O lúpus é uma doença autoimune crônica que ocorre quando o sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. Afeta mais frequentemente mulheres em idade fértil e pode causar inflamações em diversos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, pulmões e coração.
Um diagnóstico precoce e o acompanhamento com um reumatologista que trata lúpus são fundamentais para controlar os sintomas e prevenir complicações.
O lúpus é uma doença autoimune multifatorial. Isso significa que ela costuma ser causada por uma combinação de fatores, sendo que não há uma explicação conhecida para o surgimento da doença. Acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e hormonais desempenhe um papel importante.
Entre os principais fatores associados ao lúpus, estão a predisposição genética, fatores hormonais e agentes ambientais. Em relação ao último, é possível destacar:
Entender esses fatores de risco pode ajudar na prevenção e no manejo do lúpus. É importante que pessoas predispostas ou já diagnosticadas com a doença evitem exposição a esses agentes externos sempre que possível e sigam as orientações de seus médicos para minimizar os riscos.
O lúpus promove quadros distintos entre os pacientes, com sintomas variados. Além disso, ele pode se apresentar em ondas, com períodos de surtos seguidos por remissão. O sintoma mais conhecido é a mancha em formato de asa de borboleta na face, porém, outros sinais, como fadiga, febre e dor, também são frequentes e não podem ser ignorados.
Existem diferentes formas de lúpus, cada uma com características específicas.
Tipo mais comum, afeta múltiplos órgãos e sistemas.
Restrito à pele, causando manchas e lesões sensíveis ao sol.
Resulta do uso de certos medicamentos e geralmente desaparece ao interromper o tratamento.
Raro, afeta recém-nascidos de mães com lúpus devido à transferência de anticorpos.
O tratamento mais eficaz é personalizado e conduzido por um médico reumatologista. Geralmente, envolve medicamentos como a hidroxicloroquina, medicações imunossupressoras e corticosteróides, além de mudanças no estilo de vida e acompanhamento regular com um reumatologista.
O lúpus pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais, como exposição ao sol, infecções ou o uso de certos medicamentos.
O tratamento do lúpus é contínuo, podendo durar a vida inteira. Ele é ajustado conforme as necessidades do paciente e a evolução da doença.
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, muitas pessoas com lúpus vivem uma vida longa e saudável. A expectativa de vida varia dependendo da gravidade do caso e do manejo dos sintomas.