A gota é uma forma de artrite inflamatória causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, levando a crises de dor intensa e inflamação. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas são considerados fatores de risco:
Embora seja uma doença conhecida há séculos, a gota continua sendo um problema relevante, exigindo diagnóstico e tratamento adequados para evitar complicações. Com o aumento da concentração de ácido úrico no sangue, ocorre a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação e, consequentemente, dor e inchaço. A articulação do dedão do pé é frequentemente a mais afetada nas primeiras crises, mas outras articulações, como tornozelos, joelhos, cotovelos e punhos, também podem ser acometidas.
A doença pode se manifestar em episódios agudos ou evoluir para uma condição crônica, causando danos permanentes às articulações se não for tratada adequadamente. Além do quadro articular, a gota está associada a outras condições, como hipertensão arterial, dislipidemia (alteração nos lipídios sanguíneos), resistência à insulina, doenças cardiovasculares e insuficiência renal.
O aumento do ácido úrico no sangue, conhecido como hiperuricemia, é o principal fator por trás do desenvolvimento da gota. É que o ácido úrico é um subproduto do metabolismo das purinas, substâncias naturalmente presentes no organismo e em certos alimentos. Quando seus níveis estão elevados, ele pode se cristalizar e se depositar nas articulações, desencadeando a inflamação e a dor características da doença.
Algumas das causas mais comuns incluem:
A gota se manifesta principalmente por crises súbitas de dor intensa, geralmente à noite. Os sintomas mais comuns incluem:
Nos casos crônicos, a gota pode levar à formação de tofos, que são depósitos de cristais de ácido úrico sob a pele, especialmente nas mãos, cotovelos e pés.
Quem trata a gota? Existe um “médico de gota”? O diagnóstico e tratamento da gota é feito por um reumatologista, médico especialista que trata a doença. O profissional pode solicitar exames de sangue para medir os níveis de ácido úrico e exames de imagem, como radiografias e ultrassom, para avaliar a presença de cristais nas articulações.
Já o tratamento da gota inclui medidas para aliviar a dor durante as crises e estratégias de longo prazo para prevenir novos episódios. As principais abordagens incluem:
O tratamento da gota vai muito além do controle dos níveis de ácido úrico. Ele exige uma abordagem cuidadosa, contínua e individualizada, que leve em conta o estilo de vida, os hábitos alimentares, o histórico de saúde e o impacto emocional da doença na rotina do paciente.
Nesse cenário, ter um olhar sensível, empático e atento às particularidades de cada caso faz toda a diferença. A escuta ativa, o acolhimento e a capacidade de orientar de forma clara e acessível são pilares fundamentais para construir confiança e engajamento no tratamento.
Além disso, contar com uma rede de apoio — formada por nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais da saúde — amplia as possibilidades terapêuticas e contribui para resultados mais eficazes e duradouros.
Com cuidado humano, conhecimento técnico e trabalho em equipe, é possível não apenas controlar a gota, mas devolver ao paciente qualidade de vida e bem-estar.
O tratamento mais eficaz depende do estágio da doença e de particularidades de cada caso. Em geral, pode ser combinado:
- Uso de DMARDs ou biológicos.
- Fisioterapia quando indicado.
- Atividade física regular.
- Alterações no estilo de vida, adotando uma boa rotina de sono, atividade física e dieta saudável.
A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais, em especial tabagismo e infecções, possam desencadear a doença em pessoas predispostas.
Em geral, quando a doença está ativa, as articulações inflamam e algumas medidas podem ser adotadas. A primeira é retornar com seu médico o mais precoce possível, porque pode ser necessário trocar o tratamento e/ou fazer alguma medicação pontual.