A dor crônica é um dos sintomas mais comuns e debilitantes entre pessoas com doenças reumatológicas, como artrite reumatoide e espondilite anquilosante. Ao contrário da dor aguda, que é temporária, a dor crônica persiste por mais de três meses e pode impactar intensamente a qualidade de vida do paciente.
Esse tipo de dor não afeta apenas o corpo. Ela está frequentemente associada à saúde mental, podendo desencadear quadros de ansiedade, depressão, distúrbios do sono e isolamento social. Por isso, o manejo da dor nesses casos deve ser integral e multidisciplinar, indo além da prescrição de medicamentos.
O papel do reumatologista é fundamental nesse processo. Especializado em diagnosticar e tratar doenças autoimunes e inflamatórias que afetam músculos, articulações e ossos, esse profissional é quem conduz o tratamento da dor de forma estratégica. Se você busca um reumatologista em São Paulo, vale priorizar clínicas ou profissionais com experiência no manejo de quadros complexos e crônicos, como os causados por artrite reumatoide, lúpus ou espondiloartrites.
Após uma avaliação clínica detalhada e, se necessário, exames laboratoriais e de imagem, o reumatologista determina a origem da dor e indica o melhor caminho terapêutico, que geralmente envolve uma combinação de abordagens.
O tratamento da dor crônica em pacientes reumatológicos pode incluir:
O mais importante é entender que não há uma fórmula única: cada paciente responde de forma diferente às terapias, e o plano de tratamento precisa ser adaptado com o tempo.
A dor persistente ativa circuitos cerebrais relacionados ao estresse, ansiedade e depressão, perpetuando o ciclo da dor e aumentando sua intensidade percebida.
Nesse contexto, a abordagem biopsicossocial se destaca como essencial no manejo da dor crônica. Instituições renomadas, como a Sociedade Brasileira de Reumatologia, enfatizam a importância de considerar não apenas os aspectos fisiológicos, mas também os emocionais e sociais do paciente.
Além das terapias convencionais, práticas alternativas têm ganhado destaque. A meditação mindfulness, por exemplo, tem mostrado eficácia na redução da percepção da dor e no aumento da qualidade de vida dos pacientes.
O reumatologista desempenha um papel crucial nesse cenário, atuando como coordenador do cuidado e promovendo uma rede de apoio multidisciplinar. Sua sensibilidade para reconhecer as particularidades de cada paciente e seu contexto de vida é fundamental para estabelecer uma relação terapêutica de confiança.
Vale ressaltar que o sucesso no manejo da dor crônica está diretamente ligado a uma abordagem empática e integrativa, com foco na escuta ativa e no empoderamento do paciente.
É uma dor persistente, que dura mais de três meses, causada por exemplo por doenças como artrite reumatoide, lúpus ou espondilite anquilosante. Pode ser constante ou surgir em crises, afetando articulações, músculos e tecidos.
O reumatologista identifica a causa da dor, avalia a gravidade do quadro e propõe um plano terapêutico individualizado. Ele pode prescrever medicamentos, indicar fisioterapia e orientar mudanças de estilo de vida que ajudam a controlar o desconforto e prevenir pioras.
Além de analgésicos e anti-inflamatórios, podem ser usados imunossupressores, terapias biológicas, fisioterapia, psicoterapia, técnicas de relaxamento e atividade física adaptada. O foco é aliviar a dor, manter a função articular e melhorar a qualidade de vida.